O que der na telha

O mundo lá sempre a rodar, e em cima dele tudo vale!

tudo bonito, colorido

quinta-feira, 18 de março de 2010

Amor e paixão

Há pouco me deparei com um amigo dizendo que me ama, mas como? Existe vários tipos de amor, aquele que tem paixão, e aquele que é puro amor. A amizade, o amor de mãe, irmãos, pai e muitos outros exemplos são exemplos de amor, puro amor, é aquele que nunca acaba, ele pode deixar de aparecer, mas acabar, nunca, é eterno e imortal.
Mas o que seria ser eterno? E imortal? Eterno pode ser um momento, uma frase, uma palavra, um gesto, um olhar, qualquer coisa, boa ou ruim que tenha acontecido ou não na sua vida, e que vai ficar na sua memória, no seu coração sempre. Já imortal não tem começo, nem fim, pois tudo que tem um fim precisa de um começo, e tudo que tem um começo precisa de um fim.
E o amor com paixão? Muitas pessoas quando ouvem um "eu te amo" logo pensam que tem paixão, e então quando percebem que não é assim, pensam que a pessoa falou essa frase tão pequena, porém muito significativa foi dita por essa pessoa sem ela realmente sentir, apenas banalizou a frase e os sentimentos do destinatário. Mas sim, realmente tem gente que fala sem sentir. O amor é tão comum, que quando gostamos de uma pessoa, o “eu te amo” é indiferente, nós procuramos um “quê a mais”, e essa pequena frase, por mais que tenha um significado tão importante para nós, não consegue demonstrar o que sentimos realmente, ou o que não sentimos em alguns casos, que ultimamente não são mais raros. Às vezes quando amamos alguém, é preciso abrir mão de si para essa pessoa. Nós temos a capacidade de amar hoje, uma pessoa que só conheceremos amanhã. Simpatia é quase amor.
O amor, hoje em dia um sentimento tão comum no coração, na alma, na mente, no corpo, no sorriso, no olhar, somos capazes de amar a todos, mas de uma coisa eu tenho certeza, aqueles namoradinhos, eles se amam sim, mas não é apenas amor, é PAIXÃO! Ah a paixão, essa sim é para poucos, é aquele “quê a mais” que eu tanto falei. A paixão é só para aqueles que damos o nosso coração, alma, vida, nossos sentimentos, nossos sorrisos e olhares. O amor pode ser para todos, mas a paixão não, essa é para poucos.
Ah o amor, eu amo minha mãe, minha avó, meus amigos, minhas amigas, minha cachorra, minha tia, meu tio, meus primos, eu amo você, e não é da boca pra fora.

"Adultescer"

Ontem eu estava na escada da minha escola esperando minha mãe chegar, e ouvi duas garotinhas num papo muito empolgante. Elas estavam sonhando, acordadas ou desacordadas, tanto faz. Se imaginavam adultas, com casa, carro, trabalho, filhos e marido, com a vida feita, tão feita que ficou de ponta cabeça.

Elas falavam de um jeito, como se ser adulto fosse a coisa e época mais importante da vida, mal sabiam que a real importância da vida não é ser adulto, é ser uma eterna criança, poder brincar sem ter medo, amizades sem falsidades, é ser feliz de verdade em todos os momentos, é pensar que a cegonha nos entrega em casa, é acreditar no “felizes para sempre”.

Quando estamos na adolescência começamos a assumir mais responsabilidades, sair com os amigos, namorar, estudar cada vez mais, tem a cobrança do vestibular, e sabemos que se fizermos algo errado vamos ter que arcar com as conseqüências, mas ainda não temos total responsabilidade por nossos atos, ainda dependemos dos nossos pais.

Sempre tive minhas dúvidas em relação a quando começamos a adolescência, mas é uma fase que dá pra imaginar e sentir. Mas, e ser adulto? Quando começamos isso? Há quem diga que é quando começamos a nos sustentar, mas quando somos apenas adolescentes e assumimos responsabilidades de adultos passamos a viver em um mundo paralelo, faz parecer que perdemos uma parte da adolescência e ganhamos mais da adulta. Então nesse caso viramos adultos mais cedo? Não completamente, somos maduros o bastante, mas não temos idade. E aqueles que já têm idade para serem adultos, mas não tem maturidade suficiente? São obrigados a se transformarem. Sim, nós medimos as mudanças de fases da vida a partir de idades, adolescência vem por volta dos 13 anos, quando deixamos de correr de garotos para correr para eles, e passamos a ser adultos com 18, aquela idade que podemos dirigir, ser presos e beber.

Acredito que a grande diferença entre ser adulto, adolescente ou criança está nas responsabilidades, pois aí, sim, com elas nos tornamos completamente independentes e responsáveis por nossos atos. Temos que trabalhar para nos sustentar, já podemos dirigir e beber. Só temos que aprender a fazer uso certo dessas responsabilidades. É, eu sei que o que é certo para mim talvez não seja para você, mas todos sabem que beber e dirigir não combina, e além disso temos que aprender a nos sustentar de modo que não precisemos ficar com dívidas e não tenhamos que nos preocupar tanto com isso.

O mundo adulto não é muito diferente do mundo infantil, adolescente ou jovem, todos consistem em fazer descobertas, às vezes mais, outra menos, não é porque sou adulto que sei de tudo. “Adultescer” é apenas mais uma fase da vida, que como todas as outras, não há como fugir. Talvez o mais difícil de ser adulto é ter que abandonar o que é próprio de criança, não que isto seja obrigatório, mas o mundo adulto nesse sentido é cruel. Se “adultescêssemos” conservando as sensibilidades de criança o mundo seria diferente, seria mais colorido, mais sensível, seria um mundo mais bonito.

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Crônica feita pra redação, é, eu ainda me embolo na hora de falar o que penso.

Bom dia, boa tarde, boa noite

Primeiramente peço mil desculpas por não postar, é eu sei, faz muito tempo! Mas como não vivo sem escrever, eu voltei.

Agora vou falar de meus textos, eles mudaram. Não sei se foi muito ou pouco, mas nós estamos sempre mudando né, todo dia é um pedaço beeeeeeem pequenino, mas com o tempo, se você for comparar quem é hoje com quem era há um, dois anos vai reparar que realmente mudou.

Bem vou deixar de enrolação, vamos lá